A versatilidade, a capacidade administrativa, e o conhecimento do negócio estão à prova no momento atual. Mudar o rumo de determinado plano de negócio em questão de dias, máximo dois meses, não é tarefa fácil.
Vislumbrar alternativas operacionais para a sustentabilidade operacional, é sem dúvida, um desafio e tanto. Mas é isso que necessitamos fazer agora! Senão de uma vez só, mas em etapas consistentes e bem planejadas e programadas.
Para isso a análise e conhecimento dos números relacionados ao negócio são vitais. Seja no plano gerencial, societário, ou orçamentário, conhecer o detalhe da variação e ir a fundo na identificação do seu motivo é tarefa que não permite adiamento pois a correção pode merecer ação imediata.
Aonde encontrar esses números com a exatidão que o momento exige? Esses dados estão na contabilidade da empresa!
Os registros contábeis em linha com a atualidade dos negócios e suportados em documentação que reflita a realidades das transações comerciais, e econômicas financeiras, são ferramentas consideradas “livro de cabeceira” para o gestor ou administrador do empreendimento. A abertura de dados contábeis em versões gerenciais, societárias, e orçamentárias é prática de empresas dinâmicas no seu ramo de negócios, e na preparação de ações proativas de natureza econômica e financeira , ou seja, na busca da rentabilidade do investimento.
A visão crítica desses números juntando a essa decisão as três vertentes de análise (gerencial, societária e orçamentária) propicia o controle de gastos, o discernimento claro do que é investimento e gastos operacionais, o movimento econômico e financeiro da operação para fins fiscais e tributários da operação e para divulgação de dados ao mercado, e finalmente as possibilidades de realocações financeiras internas entre projetos, áreas, ou, departamentos definindo-se prioridades que podem ser permanentes, ou, pontuais de acordo com o momento mercadológico individual da empresa ou geral do mercado.
Os números contábeis, com essas três visões analíticas são matéria prima interna para qualquer área ou departamento da empresa definir o que e quanto realocar recursos que não necessariamente são só financeiros, para onde, quando, aguardando que retorno em termos de ganho operacional. Essas decisões são baseadas em números que necessitam ser bem gerados, devidamente processados, e ao final competentemente analisados.
O atual momento demonstra a importância desses dados originados na boa contabilidade.
A necessária rapidez em reprocessar informações com variáveis novas como redução de custos de folha de pagamento por redução de jornada de trabalho ou por suspensão temporária de contrato de trabalho, como impacto pela postergação de recolhimentos de encargos e tributos, ou até mesmo, com a redução de gastos por renegociação com fornecedores, é atividade suportada na qualidade dos números contábeis da companhia.
A boa decisão estará suportada na qualidade das informações e essa qualidade é componente básico dos registros da empresa que lastreiem sua seriedade operacional e gestão de negócio.
Isso se aplica a qualquer empresa, seja ela de que nível ou tamanho for. As vezes há entendimento de gestores desavisados, de que se a Lei não exige que eu tenha uma contabilidade regular por que eu devo tê-la. Avaliamos que a questão não esta no fato da Lei exigir ou não, e sim no fato da boa cultura administrativa, econômica e financeira do negócio. Podemos até ter a dispensa de gerar e entregar para órgãos oficiais determinada informação atendendo determinado leiaute, mas isso não pode ser indicativo de que baseado nesse motivo, não mantemos controles gerenciais (contabilidade gerencial), controles orçamentários (contabilidade orçamentária), controles de custos (contabilidade de custos), e outras formas de controles e acompanhamentos para a saúde e rentabilidade do negócio.
Comentários
Postar um comentário